Desempenhar a função de rédeas em um cavalo não siginifica apenas guiá-lo, mas também dominar todos os seus movimentos. Em rédeas, é pedido ao cavaleiro para desempenhar um dos 13 percursos existentes pré-estabelecidos, os quais incluem: manobras prescritas de esbarros, spins (giros de 360 graus), rollbacks (esbarro com mudança de direção em 180 graus saindo ao galope), mudança de mão e círculos ao galope. O cavalo deve ser voluntariamente guiado com pouca ou nenhuma resistência. O cavalo é julgado nos seus movimentos, cumprimento do percurso e atitude. A nota é de 0 a 100, com média baseada em 70.
VAQUEJADA
Essa modalidade é muito praticada nas regiões Norte e Nordeste do País, onde os vaqueiros participam em dupla formada pelo puxador e o esteira.O esteiro terá que controlar o boi desde a saída do brete e passará o rabo da rês para o puxador que fará sua derrubada dentro de uma área estabelecida (entre duas faixas pintadas de cal com um vão de 10 metros).Este trabalho só será válido se o boi ao cair estiver com as 4 patas para cima e se levantar totalmente dentro das faixas sem tocá-las.Esta modalidade atrai centenas de competidores em busca de grandes prêmios.A vaquejada é um dos grandes esportes de maior apelo popular no Norte e
A prova de Seis Balizas coloca o cavalo Quarto de Milha como um esquiador deslizando em seus esquis.Esse evento contra o cronômetro testa a agilidade e velocidade do cavalo. O percurso consiste em uma série de 6 balizas distantes 6,50 mts uma das outras, nas quais cavalo e cavaleiro vão trançando (costurando) as balizas em alta velocidade.O cavalo corre até o final delas, vira na última e retorna trançando para fora e para dentro, trabalhando no caminho de volta para a 1ª baliza. Então, ele faz o contorno na baliza da frente e volta costurando as balizas novamente, até atingir a última.Neste ponto, ele completa o giro e volta em linha reta paralela à fila das balizas em direção à linha de chegada a toda velocidade. Será adicionada uma penalidade de 5 segundos para cada baliza que for derrubada
TRÊS TAMBORES
Com a participação apenas de mulheres, esta prova une habilidade e velocidade. Num percurso medido com exatidão, três tambores são colocados numa distância mínima de quatro metros uns dos outros. As competidoras têm a tarefa de realizar o percurso contornando os tambores com precisão, numa seqüência estabelecida e voltar em disparada para o local de onde saiu, brigando contra o cronômetro. A atleta parte em linha reta, contorna o primeiro tambor numa manobra de 360 graus, segue para o segundo e terceiro tambores e volta em disparada para a linha de partida. Derrubar o tambor implica em penalização de cinco segundos acrescidos ao tempo final. A competidora tem que estar em perfeita harmonia com seu cavalo para obter sucesso.
LAÇO EM DUPLA
BULLDOGGING
É também conhecida como Team Roping. Exige o trabalho de equipe e cooperação entre os dois laçadores: o “cabeceiro” o que laça a cabeça e “peseiro” o que laça os pés do bezerro. A prova consiste na ação conjunta de dois cavaleiros que se posicionam no brete, um de cada lado de saída do bezerro. Quando o animal rompe a barreira –corda colocada na frente do boi) o cabeceiro corre atrás dele em perseguição, meneando a corda , enquanto o peseiro segue um pouquinho atrás. O cabeceiro é quem laça primeiro e tem que acertar um dos três lugares permitidos, ou seja, ao redor dos chifres, ao redor de um chifre e da cabeça ou ao redor do pescoço. Depois enrola a corda no “pito” da sela. O segundo laçador laça então os pés do animal. A prova termina quando os dois laçadores se posicionam na frente um do outro com as cordas esticadas.
LAÇO EM BEZERRO
Prova de velocidade e precisão. Nela o laçador tem pela frente a tarefa de laçar um bezerro de cerca de 40 dias e 120 quilos. A prova começa no brete quando o bezerro rompe a barreira (corda) e é perseguido pelo laçador. Esse, meneando o laço e com outra corda presa na boca, joga o laço na cabeça do bezerro, desce do cavalo e segurando-o pelas patas o joga no chão amarrando três patas juntas. Enquanto isso, o cavalo puxa fortemente a corda, ou seja, o suficiente para não deixar nenhuma folga, mas também não tão forte ao ponto de arrastar o bezerro.Amarrado o bezerro, o cavaleiro levanta as duas mãos indicando a finalização do trabalho. Se o concorrente não laçar o bezerro ou não levantar as duas mãos, esse tempo será computado. O tempo máximo para execução da laçada é de 120 segundos.
SELA AMERICANALAÇO EM BEZERRO
Prova de velocidade e precisão. Nela o laçador tem pela frente a tarefa de laçar um bezerro de cerca de 40 dias e 120 quilos. A prova começa no brete quando o bezerro rompe a barreira (corda) e é perseguido pelo laçador. Esse, meneando o laço e com outra corda presa na boca, joga o laço na cabeça do bezerro, desce do cavalo e segurando-o pelas patas o joga no chão amarrando três patas juntas. Enquanto isso, o cavalo puxa fortemente a corda, ou seja, o suficiente para não deixar nenhuma folga, mas também não tão forte ao ponto de arrastar o bezerro.Amarrado o bezerro, o cavaleiro levanta as duas mãos indicando a finalização do trabalho. Se o concorrente não laçar o bezerro ou não levantar as duas mãos, esse tempo será computado. O tempo máximo para execução da laçada é de 120 segundos.
É o estilo de montaria em cavalos mais antigo do rodeio americano. É considerada a modalidade com o maior grau de dificuldades, pela habilidade técnica que exige do atleta. O equipamento consiste em uma sela sem pito e sem baixeiro (capa feita em tecido grosso, colocada entre a sela e o lombo do animal). Com a mão de apoio o competidor segura uma corda de aproximadamente 1,20 metros, que está ligada ao cabresto. A outra mão, chamada de ponto de equilíbrio, não pode tocar em nenhuma parte do animal. No primeiro pulo, o competidor posiciona as duas esporas, sem pontas, em sua paleta. No segundo pulo ele puxa as esporas, passa pela barriga e chega até o final da sela , na traseira do cavalo.
MONTARIA EM CUTIANO
Quando o rodeio deixou de ser brincadeira para virar disputa entre os peões do interior brasileiro, a ação de montar em cavalos xucros ganhou o nome de estilo Cutiano. É praticada em Barretos desde a primeira edição da festa no ano de 1956. Nessa modalidade é usado arreio (assento feito em couro), baixeira, peiteira e rédeas com duas canas –tiras de corda- que o peão segura com a mão de apoio. No primeiro pulo do animal o cowboy deve posicionar as esporas entre o pescoço e a paleta do cavalo. A partir do segundo pulo as esporas devem ser puxadas em direçãoà cava da paleta. As esporeadas aumentam o grau de dificuldade da montaria, uma vez que o cowboy fica mais solto sobre o animal. Por outro lado, isso significa que quanto mais esporeadas forem dadas, maiores as chances de se conquistar notas altas. O estilo Cutiano é praticado apenas no Brasil
BAREBACK
BAREBACK
Neste estilo não existe estribo. O cowboy usa uma espécie de assento de couro "pequena sela", adaptado numa alça na espessura de 30cm, posicionando na cernelha (a crina e o dorso do animal). No primeiro pulo desta prova de oito segundos, as esporas são posicionadas no pescoço do cavalo. No segundo, na puxada simultânea das esporas, as esporas do cowboy devem tentar alcançar a alça do bareback próximo à sua mão. O cowboy fica em uma posição horizontal, batendo as costas na anca do animal enquanto a mão de equilíbrio permanece livre.
É praticada em todos os países em que o rodeio existe como esporte. Em Barretos foi introduzida no ano de 1979 e é a grande atração das arenas no mundo. Exige do cowboy muito preparo físico e mental. Na montaria em touros é usada a corda americana com polacos. O atleta tem que usar luvas de couro na mão que segura a corda e coletes de segurança. A montaria em touros exige coragem, equilíbrio, flexibilidade, coordenação e reflexo. O atleta só pode usar uma das mãos para manter-se em cima do animal e só é avaliado se ultrapassar os oito segundos exigidos para nota. Se encostar a mão erguida (mão de equilíbrio) em qualquer parte do corpo ou do animal será automaticamente desclassificado .
BULLDOGGING
Foi introduzido no Brasil em 1988 pelos irmãos Guilherme e Henrique Prata e por Paulo José Manno, os primeiros brasileiros a praticar a modalidade em Presidente Prudente. É praticado por dois competidores que têm como objetivo virar e derrubar ao chão um garrote no menor espaço de tempo. Um cavaleiro cerca o animal enquanto o outro trata de agarrar os seus chifres e derrubá-lo à unha, literalmente. Quem fica à direita do animal faz o trabalho de esteira, cercando o boi e não deixando que ele se distancie muito. O outro cavaleiro posiciona-se do lado contrário, tendo a função de saltar do cavalo em movimento sobre o touro usando as mãos para agarrar os chifres do animal e derrubá-lo ao chão. Exige técnica, velocidade e precisão do cavaleiro. O sincronismo entre os dois é essencial.
TEAM PENNING
TEAM PENNING
Este popular evento cronometrado é baseado nas tarefas originais dos cowboys ainda da era Western, sendo considerado dentro do rodeio como a prova de trabalho da família, na maioria das vezes disputada por equipes formadas por avos, pais e filhos.Como o próprio nome diz, um time de três cavaleiros deve isolar (separar) três cabeças de gado especificamente identificados do rebanho e então colocá-las em um curral do lado oposto da arena em 90 segundos (atualmente 120 segundos) de tempo limite. O tempo começa a ser contado, quando o focinho do primeiro cavalo cruza a linha de partida e termina quando o gado estiver dentro do curral. Os cavaleiros devem separar o gado designado a eles, tomando cuidado, para não deixar que mais de 4 reses cruzem a linha de partida, causando a desclassificação. Todo o gado, exceto aqueles que estão sendo encurralados, devem ser mantidos do outro lado da linha que está o resto do gado quando o tempo for pedido, senão o time será desclassificado.
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